O que é o “Via Mágica” e como surgiu a ideia?

“Via Mágica” é um show idealizado, produzido e protagonizado por Juan Araújo e William Seven, além de mim, onde apresentamos alguns dos nossos melhores trabalhos em carreira solo, além dos atos recém premiados com o Grand Prix de Palco e Grand Prix de mesa no Flasoma 2017.

A ideia do show é realmente a celebração do encontro. Encontro de estilos, de ideias, de concepções, de histórias, etc. Foi um privilegio poder ter vivido toda essa experiência da competição e premiação ao lado de pessoas tão legais, entre as quais se criou uma forte ligação. De volta ao Brasil, continuamos a nos falar e compartilhar sonhos, anseios, receios e alegrias. Então, formatar um projeto que nos permitisse continuar a trilhar nossos caminhos, de certa forma “juntos”, foi algo lógico e imediato.

Como funciona a interação de vocês no palco?

A interação maior e, creio, a mais valiosa, acontece no dia a dia, na produção, nos ensaios, nos bastidores, no querer fazer acontecer e continuar a realizar sonhos.

Nós três estamos na mesma faixa etária, com família, filhos, já passamos por muita coisa, acumulamos histórias, tivemos sucessos e fracassos, então, tudo isso cria uma “liga” muito forte.

A estrutura do espetáculo é baseada nos tradicionais atos solos que se sucedem, como numa gala, mas nos momentos em que realmente dividimos o palco, percebe-se que as energias pessoais, tão distintas, se somam e se transformam em algo maior, com identidade própria.

O que o “Via Mágica” pretende levar ao público?

Acima de tudo, nosso amor pela mágica, pelo fazer mágica, que é o que nos move. Compartilhamos fragmentos de nosso mundo interior e oferecemos um interessante mosaico de diferentes paletas emocionais. Cada um com seu estilo, mas contribuindo para o todo, o que faz com que a plateia ria, se emocione, se surpreenda, se questione, enfim. Pluralidade. E essa pluralidade fica ainda maior quando temos algum convidado especial se apresentando com a gente. Em Floripa foi o Jack Maxy e em Campinas será o Mauro Morenno.

Claro que também queremos levar essa questão dos atos premiados, das competições em si, que faz parte de nosso universo mas que é desconhecido da maioria das pessoas.